quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tecnologia Educacional


http://oca.idbrasil.org.br/wiki2/index.php/NTE_CAMPOS_NOVOS

Houve um tempo em que o desenvolvimento das práticas pedagógicas escolares eram sustentadas unicamente pela exposição verbal do professor, acompanhada atentamente pelos alunos, a quem cabia a tarefa passiva de ouvir. A esse recurso verbal foi, logo, acrescido o quadro de giz. Assim, além de ouvir, o aluno passou a visualizar e, principalmente, copiar as informações trazidas pelo professor.
Por essa primeira exposição podemos depreender o conceito de “recurso didático”, isto é, aqueles utilizados em favor da aprendizagem do aluno. Primariamente, estavam restritos ao domínio do professor.
Com o advento das práticas pautadas na interação e o declínio do conceito de “transmissão de informações”, os recursos didáticos, ou seja as tecnologias educacionais, passaram a ser colaborativamente utilizados por professores e alunos, visto que, de fonte do conhecimento, o professor passou a mediador da sua apropriação pelo aluno.
Contudo, nenhuma tecnologia educacional, por mais atrativa que seja, pode produzir o alcance dos objetivos almejados para uma determinada prática, ou para o processo ensino-aprendizagem como um todo, pois o interesse do aluno é imprescindível para o alcance das metas propostas e isso não se constrói com ferramentas “simpáticas” mas pela interação entre professor e aluno, pela tomada de consciência por parte do discente de que aquele, procedimento, de alguma forma, é relevante para a sua vida.
Assim, o professor assume uma dupla mediação, ao mesmo tempo em que se coloca entre o aluno e o conhecimento a ser adquirido, põe-se também como desenvolvedor das práticas e instrumentos que conduzirão a esse fim. A interação adequada entre aluno-professor, professor-recurso e aluno-recurso, além das trocas aluno-aluno, são elementos imprescindíveis e complementares para o sucesso de qualquer atividade escolar.

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